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Fadiga e Exaustão Emocional

Eu era uma mãe cansada com todo um acumular de responsabilidades, pressão familiar, gestão familiar e do lar…

Os desafios que enfrentamos diariamente connosco e com os nossos filhos, podem levar-nos uma condição depressiva

E ao já tão falado Síndrome de Burnout, considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a doença resultante de stress e do esgotamento psicológico e físico, quando não são bem administrados.

A OMS diz que até 2022 a depressão será o maior causador do afastamento do trabalho no mundo,

Esta realidade tem sido um grande desafio nos nossos dias, e na nossa sociedade.

Em 2015, eu estava numa situação bem parecida, só me apetecia desistir, desistir, desistir…

Demitir-me de todos os cargos que exercia, enquanto empresária, formadora, gestora da família e do lar.

Sobretudo demitir-me do meu papel de mãe!

Como sabes, eu sou mãe!

Mãe de 4 filhos, dois gémeos rapazes e duas raparigas, e neste ano, eu estava sozinha, com os meus filhos.

Já deves conhecer a minha história no meu Ebook “Ama-te Mãe”! 

Se não conheces, podes clicar AQUI!

O meu marido, o meu companheiro de jornada há mais de 25 anos, tinha ido trabalhar para fora do nosso país.

Um país distante, onde não seria fácil eu poder ir, caso necessitasse de um apoio, um consolo, um abraço…

Foi uma decisão muito ponderada, mas a qual nunca pensamos que fosse tão dolorosa e cruel.

Ao longo dos primeiros meses, fui-me entregando à solidão, ao desanimo.

Aos poucos fui-me afastando de quem eu era, da minha verdadeira essência, da minha condição de mãe amiga, parceira.

Cada vez gritava mais, para ser ouvida, isolava-me, e encontrava problemas, defeitos, onde possivelmente nunca existiram…

Quando dava por mim, estava sozinha, fechada no meu escritório, fazendo scrol num monitor de telemóvel ou de um computador.

Queria viver a vida mágica dos outros, mas não a minha.

Tudo de repente tinha ficado cinzento, sem cheiro, sem brilho, sem nada!

Quando me levantava de manha, mal pensava, mal sentia.

Só sabia quais eram as tarefas do dia, e quais tinha de cumprir, sempre com um esforço enorme.

Quando acordava só queria que o dia passasse muito rápido…

Para não sentir, para que a minha tristeza não ganhasse uma forma, que eu não pudesse controlar.

Pus culpas em todos, desafiei a sua paciência, cobrei por um cuidado e atenção que não era tarefa deles, fui ao fundo, caí…

Hoje sei que sofria do Síndrome de Burnout e não sabia.


Cansada de trabalhar, de arrumar, de lavar, passar, de levar a escolas, atividades, escuteiros, catequeses, viagens, buscar os filhos a discoteca aà 3h ou 4h da manhã, às sextas ou sábados…

Ou quando fosse…

Sentia-me exausta, prestes a ceder…

Por outro lado, a imagem de super mulher que toda a gente fazia questão de me dizer, e de me mostrar, de me lembrar, dava-me um certo prazer, e talvez essa, tenha sido a razão de na altura, não mostrar as minhas vulnerabilidades a ninguém.

Nem à pessoa mais importante para mim, o meu marido!

Não queria que ele, lá tão longe sofresse comigo!

Passei toda uma imagem de mulher maravilha, que cuida de tudo sozinha, que sabe gerir, a casa, o trabalho e os filhos.

A mulher que ouve as histórias de todos, de toda a gente mesmo, que a todos ampara, e que nunca permitiu ouvir-se a si própria, e cuidar de si própria.

Tinha chegado ao meu limite.

Nesse Outubro de 2015 percebi, que nunca tinha posto limites a mim própria.

Que nunca tinha parado para mostrar o que sentia e porque sentia.

Sabia-me bem o conceito de mulher “maravilha” a mulher “multitasking”.

Tão errada que estava…

Nesse período, onde iniciei o meu processo de desenvolvimento pessoal, vi a importância de descansar, a importância de manter a minha mente saudável e proativa.

A importância do auto cuidado, da compaixão por mim própria.

A partir desse ano, aprofundei mais conceitos, desenvolvi novas habilidades, novas competências e deixei ir muitas crenças.

Resgatei valores e acima de tudo resgatei a mulher que sempre fui.

Agora de uma forma mais autentica, mais genuína, com perfeita consciência das minhas necessidades e limites.

Assim como das necessidades e limites de todos os membros da minha família.

Sei que a minha família de origem, não me “ensinou” a lidar com as minhas emoções, e talvez, por isso eu não tenha conseguido “ensinar” os meus filhos mais velhos, a gerirem e olharem com mais atenção para as suas emoções

Mas hoje reconheço a importância de introduzirmos na nossa vida toda esta gestão emocional.Esta necessidade, de entendermos e sabermos lidar com as nossas emoções, é tão importante como aprender qualquer outra habilidade ou matéria…

Esta gestão emocional, possibilita-nos uma maior autoconsciência, um melhor relacionamento connosco e com os outros, empatia e auto motivação.

Mindfulness é conhecida por Atenção Plena.

É a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a ultrapassar todos os meus desafios, e renascer de uma forma mais plena, mais tranquila e equilibrada, foi a meditação Mindfulness.

Uma tomada de consciência de um todo. O meu corpo, as minhas emoções, os meus sentimentos, pensamentos e ações.

Enquanto observo onde sinto e porque sinto.

A prática da atenção plena, permite-me aparecer diariamente para a vida, inteira, verdadeira comigo própria, fiel a mim própria.

Acima de tudo, lembrar-me que todas as emoções que sinto, são boas e necessárias.

Só preciso de as canalizar de uma forma positiva, e isso tem unicamente a ver com uma boa gestão emocional.

Uma gestão que nos coloca de novo no caminho certo, com intenção e atenção plena.

Lembrando-me que sempre que me sinto mais ansiosa, stressada ou deprimida, posso sempre descansar na minha respiração.

Mindfulness foi, é, e continuará a ser o “meu veículo” de autocontrole.

Se ainda não conheces os benefícios de Mindfulness podes ver aqui:

Eu sofria do Síndrome de Burnout e não sabia!

E tu? Até quando queres ficar na ideia de mulher maravilha? Até quando ficar no registo de mulher cansada?

Pára! Analisa e reflete!

Se queres introduzir esta prática na tua vida, aparecendo diariamente para a vida com alegria, motivação e equilíbrio, vem fazer parte do próximo curso de Introdução à prática de mindfulness.

Permite-te SER!!!

Permite-te ESTAR!!!

Permite-te BRILHAR!!!

Um Abraço da tua Coach

Maria Infante

 

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