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O amor é o maior das emoções

O amor é a maior das emoções e é através do amor que os pais guiam os filhos pela vida fora.

Em todas as fases da vida, o teu filho(a) vai precisar do teu apoio e  amor incondicional.

Quando fui mãe pela primeira vez (e de gémeos), descobri que filhos não traziam manual de instruções, que me ajudasse a lidar com o desafio que era a maternidade.

As dúvidas eram constantes…

Estaria eu a agir bem? Estaria a educá-los devidamente? Estaria a ser demasiado exigente? Estaria a fazer o que era suposto ser feito?

Estas e tantas outras questões foram sendo respondidas à medida que tomava consciência do que era ser mãe. E cada vez mais acreditava na educação que estava a dar aos meus filhos.

 

 

Com o nascimento da minha filha, o desafio aumentou. Não só tinha que continuar a apoiar, educar, brincar e a cuidar dos mais crescidos, como tinha nos braços uma bebé extremamente exigente. Não tinha um minuto de sossego… Havia sempre algum deles a precisar de mais atenção.

Enquanto casal, tivemos que redefinir as nossas rotinas, os nossos horários, as nossas visitas. 

Foi uma época em que os nossos filhos tomaram conta das nossas vidas por completo, em que de certa forma deixei de ter vida própria para continuar o processo de educação dos miúdos.

Tive que saber gerir um trabalho e toda a vida familiar.

Daí ter consciência que fui uma mãe extremamente exigente, protectora, cuidadosa mas nunca desvalorizando a necessidade de conexão com os meus filhos aliada ao equilíbrio emocional familiar.

Passados 7 anos da minha filha nascer, fui abençoada com uma terceira gravidez, a quarta filha.

Os mais velhos numa fase de pré-adolescência; a do meio numa fase em que já era completamente determinada (já sabia bem o que queria) e independente, o que de certa forma até me ajudou; e mais uma bebé em casa…

Cada vez mais era necessário estabelecer limites, incutir valores, responsabilidades.

Encontrar técnicas que funcionassem, para que, ao mesmo tempo que criávamos filhos emocionalmente saudáveis, responsáveis, respeitadores, estaríamos a formar excelentes futuros homens e mulheres.

O desafio foi grande, mas muito compensador!

Se me perguntarem se foi fácil? Não foi muito, mas quando se educa com amor, aceitação e respeito  é muito mais suave.

Se foi necessário livro de instruções? Talvez até tivesse dado jeito em determinadas situações, mas é bem verdade que o “manual” nasce com a nossa vontade de sermos mães.

Um dos grandes segredos da minha parentalidade, foi saber estar sempre atenta às necessidades dos meus filhos.

Saber entender os porquês das suas atitudes, saber ouvir, sem julgar logo à partida.

E por ter sido um grande desafio, nasceu esta vontade, esta paixão de estudar mais e aprofundar o tema da “Parentalidade Consciente“.

Olho para a minha filha mais nova hoje, e estou muito mais focada em saber e entender como ela se sente em relação as situações que tem que enfrentar diariamente.

Como  ela se relaciona com ela própria e com os outros. Como se sente, e o que esse sentimento provoca nela.

Não estou tão focada em que seja a melhor da turma, ou que frequente muitas actividades.

O meu foco está na satisfação das suas necessidades emocionais.

Quero apenas que seja feliz, e que viva a sua infância tal como é…

Que sorria, que brinque, que tenha os seus amigos, que seja criança enquanto lhe for permitido ser.

Não quero com isto dizer, que tenha deixado de ser exigente, como fui com os seus irmãos, mas a maneira como me relaciono com ela é que é diferente.

Valorizo mais hoje as diferenças. Cada um é como é e está tudo bem…

Não podemos ter filhos todos iguais. Não devemos exigir de igual forma de todos…

Por tudo isto, a pergunta que mais frequentemente tenho feito a mim própria, é saber qual a minha intenção enquanto mãe?

Ser uma mãe atenta, exigente, congruente, paciente, tolerante, consciente, persistente, amiga, ouvinte, compreensiva ou uma gotinha de todas?

Este será o ponto de partida para uma verdadeira parentalidade consciente!

E tu? Qual a tua verdadeira intenção enquanto mãe?

Podes ser a melhor mãe que tanto desejas ser!

Um abraço

Maria Antónia Infante

Coach Parental